A Igreja Católica tem uma estrutura hierarquizada porque Cristo instituiu-a para "apascentar o povo de Deus em seu nome, e para isso lhe deu autoridade". A Igreja é formada por leigos, pelo clero, constituído por "ministros sagrados que receberam o Sacramento da Ordem", e ainda por pessoas consagradas. Clero Existem determinadas tarefas, como por exemplo, a celebração da Missa e dos sacramentos (excetuando o batismo em casos de extrema necessidade), que são exclusivos dos membros do clero. Eles podem-se distinguir entre aqueles que compõem o clero regular e o clero secular. O clero está disposto numa hierarquia ascendente, baseado nos 3 graus do Sacramento da Ordem (o Episcopado, o Presbiterado e o Diaconato), que vai desde simples diácono, passando pelo presbítero, bispo, arcebispo, patriarca (em casos mais especiais) e cardeal, até chegar ao cargo supremo de Papa. Todos os ministros sagrados são homens, porque os doze Apóstolos são todos homens e Jesus, na sua forma humana, também é homem. Mas isto não quer dizer que o papel da mulher na Igreja seja menos importante, mas apenas diferente. Excetuando em alguns casos referentes a padres ordenados pelas Igrejas orientais ou a diáconos, todo o clero é celibatário. A Igreja defende que todos os seus ministros sagrados, devido ao Sacramento da Ordem, são indireta (no caso dos diáconos e padres) ou diretamente (no caso dos bispos e seus superiores) sucessores espirituais dos Doze Apóstolos, sendo o Papa o sucessor direto do Apóstolo Pedro. Daí a autoridade e primazia que o Papa goza. 1. EPISCOPADO
2. PRESBITERADO
3. DIACONATO
Leigos A maioria dos membros da Igreja Católica são leigos, que têm a missão de testemunhar e difundir o Evangelho, bem como uma vocação própria a de procurar o Reino de Deus, iluminando e ordenando as realidades temporais segundo Deus, correspondendo assim ao chamamento à santidade e ao apostolado, dirigido a todos os batizados, cujo papel e funções estão geralmente extrínsecos à estrutura hierarquizada da Igreja. Mas, mesmo assim, eles devem também participar das mais diversas formas no governo e administração das suas igrejas locais. A origem da palavra leigo vem do grego "Laos theon", que significa o "Povo de Deus". Antigamente relegado para um papel secundário pela hierarquia eclesiástica, os leigos hoje tornaram-se cada vez mais importantes e influentes no seio da vida eclesial porque, desde do Concílio do Vaticano II (1962-1965), eles gozam de igualdade em relação ao clero, em termos de dignidade, mas não de funções. Desde então, os leigos tornaram-se, mais ativos e dinâmicos na administração das igrejas, na angariação de fundos, na organização e participação de expressões de culto (por exemplo, leitores ou membros da cantoria) e de outras atividades paroquiais ou diocesanas, na catequese, no apostolado, na evangelização, na solidariedade social, entre outras áreas. Atualmente, os leigos podem ser divididos em dois grupos: o dos católicos não-praticantes, que tende ser cada vez maior nos países desenvolvidos e ocidentais; e o dos católicos praticantes. Mas esta classificação não está oficializada pela Igreja Católica. Consagrados
As pessoas
consagradas, que podem ser oriundos quer do grupo dos leigos quer do
clero, normalmente agrupam-se em ordens religiosas, existindo porém,
aqueles que vivem isoladamente ou até em comunidade aberta, junto dos
outros leigos. Eles decidiram tomar uma vida consagrada de modo especial
a Deus com a profissão dos conselhos evangélicos: castidade no
celibato, pobreza e obediência.
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